27 de março de 2014

Tradições Wicca

A diversidade da Wicca exprime-se nas práticas de diferentes pessoas ou grupos. Encontramos indivíduos que se assumem como monoteístas, politeístas, panteístas, e adeptos de tradições para quem apenas a Deusa é importante, ao lado de outras que dão o maior ênfase à polaridade, aos rituais e nomes de divindades retirados de todas as religiões conhecidas (e por vezes mesmo de obras fantásticas), nas mais variadas combinações cujos membros se relacionam num clima de aceitação e harmonia.

Nas grandes reuniões, como o Pagan Spirit Gathering realizado anualmente em Winsconsin (E.U.A.) onde se juntam algumas centenas de pessoas, o relacionamento pauta-se por respeito e aceitação. Durante uma semana realizam-se dezenas de rituais e workshops das mais diversas tradições sem que haja o mais leve atrito "teológico". Pelo contrário, o que se nota é uma constante curiosidade pelas crenças e rituais alheios e o desejo de partilhar e conhecer diferentes vivências religiosas.

A Wicca é comumente formada por uma tradição. Tradição é um método específico de ação, atitude ou ensinamentos que são passados de geração para geração. Na Wicca, a palavra Tradição tem um significado diferente: uma Tradição é um conjunto específico de rituais, ética, instrumentos, liturgia e crenças.

Resumindo, uma Tradição é um subgrupo específico dentro da Wicca. Hoje muitas pessoas estão confundindo o que é uma Tradição da Bruxaria. Muitos afirmam que a Wicca é uma Tradição, o que não é verdade! A Wicca não é uma "tradição", mas sim uma Religião que possui diversas Tradições. Cada Tradição tem sua própria estrutura, rituais, liturgias, mitos próprios que são passados de praticante para praticante. Mas todas elas seguem o mesmo princípio filosófico:

- A celebração da Deusa e do Deus através de rituais sazonais ligados à Lua e ao Sol, os Sabbats e Esbats;

- O respeito à Terra, que é encarada como uma manifestação da própria Deusa.

- A magia é vista como uma parte natural da Religião e é utilizada com propósitos construtivos, nunca destrutivos;

- O proselitismo é tido como inadmissível. A Filosofia, os ritos, as concepções são muito diversas e radicalmente diferentes de uma Tradição para outra. Com frequência isso ocorre dentro de duas dissidências da mesma Tradição.

às vezes uma Tradição pode não reconhecer um iniciado em outra Tradição e por isso é muito comum ouvirmos relatos de Bruxos que se iniciaram em duas, três ou quatro Tradições distintas. Outras Tradições porém são mais flexíveis e acolhem Bruxos de outras Tradições em seu segmento. Cada Tradição tem seu próprio Livro das Sombras, contendo seus Ritos sagrados e idéias sobre a Divindade e é muito comum uma Tradição afirmar que o seu Livro é o único descendente do primeiro Livro das Sombras redigido.

Outro ponto de divergência entre as Tradições relaciona-se à hierarquia. Algumas são extremamente hierárquicas, enquanto em outras a hierarquia é inadmissível e tida como tabu. Algumas Tradições aceitam e incentivam seus membros à praticarem a Bruxaria sozinhos, enquanto em outras é terminantemente proibido a prática mágica de qualquer tipo fora do Coven e sem a supervisão do Sacerdote ou Sacerdotisa. Isto ocorre porque na Wicca não existem nenhum dogma ou liturgia fixa e na maioria das vezes o único ponto em comum que une as inúmeras Tradições é a crença na Deusa, criadora de tudo e de todos e a supremacia Dela em seus cultos. Talvez seja esta ausência de coesão que tenha conseguido fazer com que a Bruxaria sobrevivesse através dos séculos, depois de tantos massacres, cruzadas e propagandas enganosas. E talvez seja esta mesma falta de coesão que faça tantas pessoas se voltarem às práticas Pagãs, pois a Bruxaria é uma Religião adequada àqueles que sentem que sua forma de contatar o Divino é demasiadamente individual para se adaptar às imposições e dogmas estabelecidos pela maioria das Religiões.

A Lei Wicca





A religião Wicca baseia-se na Lei Tríplice, lei essa que é aplicada tanto nos rituais mágicos,
quanto no dia a dia, sendo pois um meio de vida da(o) bruxa(o) Wicca.
A Lei Tríplice ou a Lei de Três, é uma lei de reflexo, uma lei karmica de retribuição, que se aplica a qualquer ação, seja ela boa, seja ela má. Cada energia enviada regressa a quem a enviou (nesta mesma vida) com mais força, seja três vezes mais.


A Lei Wiccana respeita,
Perfeito amor, confiança perfeita.
Viva e deixa viver,
Dá o justo para assim receber.
Três vezes o círculo traça
E assim o mal afasta.
E para firmar bem o encanto
Entoa em verso ou em canto.
Olhos brandos, toque leve,
Fala pouco, muito ouve.
Pelo horário a crescente se levanta
E a Runa da Bruxa canta.
Pelo anti-horário a minguante vigia
E entoa a Runa Sombria.
Quando está nova a lua da Mãe,
Beija duas vezes Suas mãos.
Quando a lua ao topo chegar,
Teu coração se deixará levar.
Para o poderoso vento norte,
Tranca as portas e boa sorte.
Do sul o vento benfazejo,
Do amor te traz um beijo.
Quando vem do oeste o vento,
Vêm os espíritos sem alento.
E quando do leste ele soprar,
Novidades para comemorar.
Nove madeiras no caldeirão,
Queima com pressa e lentidão.
Mas a árvore anciã, venera,
Se queimares, o mal te espera.
Quando a Roda começa a girar
É hora do fogo de Beltane queimar.
Em Yule, acende tua tora,
O Deus de chifres reina agora.
A flor, a erva, a fruta boa,
É a Deusa que te abençoa.
Para onde a água correr,
Joga uma pedra para tudo ver.
Se precisas de algo com razão,
À cobiça alheia não dá atenção.
E a companhia do tolo, melhor evitar,
Ou arriscas a ele te igualar.
Encontra feliz e feliz despede,
Um bom momento não se mede.
Da Lei Tríplice lembre também,
Três vezes o mal, três vezes o bem.
Quando quer que o mal desponte,
Usa a estrela azul na fronte.
Cultiva no amor a sinceridade,
Para receber igual verdade.
Ou um resumo, se assim preferes estar:
faz o que tu queres,
Sem nenhum mal causar.

23 de março de 2014

Panteão Grego


Na Grécia Antiga, a religião estava estritamente vinculada à mitologia, de forma que não havia uma religião única, senão um conjunto de cultos e mitos que, documentados pela primeira vez pela cultura micênica, tiveram uma estrutura definida na Época Arcaica. Os deuses gregos eram antropomórficos e imortais e formavam uma sociedade organizada hierarquicamente, na qual Zeus ocupava a liderança, no trono do Olimpo. Os deuses gregos tampouco tinham sangue e sim licor, e se alimentavam de ambrosia, néctar e dos sacrifícios. Costumavam interferir caprichosamente no destino dos mortais, portanto as polis (cidades) costumavam prestar-lhes homenagens a fim de garantirem sua simpatia.

Panteão Celta


Apesar dos povos celtas que ocuparam a Europa Ocidental e Central durante a Idade do Ferro, não constituírem uma unidade sócio-política, formavam sim, um conjunto de pessoas que compartilhavam crenças e que terminaram sendo expandidas ao longo de todo o território onde esta cultura predominou. Um dos seus primeiros mitos conta a odisseia dos “Tuatha Dé Danann” (os filhos de Dana, deusa mãe no panteão celta). Eles teriam chegado à Irlanda em barcos voadores e vencido aos Fir Bolg e os Fomorianos, perdendo, entretanto a batalha contra os Milesianos e sendo confinados no mundo subterrâneo.

Panteão Egípcio


Os deuses do panteão egípcio possuem características humanas combinadas com elementos animais e, portanto, desde tempos muito antigos já eram representados com traços zoomórficos e possuem poderes sobrenaturais. No início da dinastia faraônica, cada nomo (ou distrito) prestava culto aos seus próprios deuses, sendo os mais importantes os onze deuses da Heliópolis, os oito da Hermópolis, e as tríades de Elefantina, Tebas e Mênfis. As tríades divinas eram as mais populares devido ao fato de terem características humanas como, por exemplo, a estrutura familiar, sendo compostas por casais com filhos.

Segue lista dos Deuses do Panteão Egípcio
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Panteão Romano


   
Desde o princípio da Civilização Romana, e até mesmo em função de seu grande caráter conquistador, à medida que conquistavam novos territórios e povos, os romanos incorporavam divindades estrangeiras a seu panteão, adotando paulatinamente, deuses gregos que adaptaram a sua cultura. Desta forma, Júpiter passou a representar Zeus (soberano do Olimpo), assim como Marte correspondia a Ares, Juno a Hera, Minerva a Atena, entre outros. A religião era dividida entre o culto público e o privado. As cerimonias eram realizadas em cada casa, pelo patriarca de cada família em um altar chamado “lararium”. Ali eram feitas as orações e prestavam-se oferendas aos deuses, representados em um altar por pequenas estatuas.


Os  Deuses: Breve Lista com todos os deuses deste panteão.